quarta-feira, 18 de maio de 2011

Me disséram que todos os começos são felizes e todos os finais são tristes.

Realmente não sei o que é um final, nunca vivenciei um. Eu nunca quis finalizar nada, e conheci pessoas que nunca tivéram coragem de finalizar. Existe uma diferença entre o querer e o medo.
O medo torna as pessoas mais humanas, mais pessoas, simplismente. A coragem exige mais que isso,talvez exija a coragem de um animal, afinal, eles tem sentimento pela vida toda, a maioiria deles nunca abandonam. Um tigre nunca deixa sua tigresa, é a única para a vida toda, no mundo de homens e mulheres não é assim, é mais triste, deprimente de se ver e triste de viver.
Hoje e sempre o valor foi pequeno, as pessoas nunca soubéram amar somente uma pessoa por toda uma vida, eu chamo isso de fraqueza, ser movido pela carne, não pelo que existiu de mais belo um dia em vossas almas, que é o carinho e o amor pleno sonhado tantas vezes na infância, enfim, as pessoas crescem e o amor não se torna mais tão importante.
As pessoas mudam, seus costumes também, e se tornar homem ou mulher é entregar-se de corpo e alma, sim eu disse ALMA, o sentimento, o amor que hoje para poucos existe e raras são as pessoas que dão valor e felizes são as pessoas que alcançam essa dadiva.
Entregar-se a outrem somente à corpo é nojeira.
E como já diria Chorão (Charlie B. Jr) "O sexo é bom, amor melhor os dois então perfeito".
E hoje em dia o mundo é sexo e para várias pessoas sexo é valor, qual seria o valor se não existe amor? Ainda não sei me responder.
Hoje o banal é valor, e o que não se leva é bom?
Enquanto não se conhece o amor é insert, e depois que o conhece é desvalorizado.
Não entendo o que é usar o corpo, se o real valor está além disso, para mim sexo é uma forma de demonstrar sentimento, é uma forma de confiança, e de que adianta entregar-se se ninguém sabe o dia de amanhã?
Eu nunca soube o que é um final, uma despedida, um nunca mais. Até sei, o que é um "nunca mais", mas a covardia normalmente impede as pessoas de dizer adeus. Não digo com relação à corpos, somente corpos, não... Tudo e todos que se foram da minha vida e talvez eu nunca mais veja, pelo seguinte motivo, o medo.
Hoje em dia eu tenho medo de ver algumas pessoas também, talvez elas me causem repulsa no olhar nos olhos, e eu olho nos olhos, eu acredito nisso, não sei se um olhar vale mais que mil palavras, mas sei que nos olhos está toda a sinceridade que a boca esconde.

De nada valem os começos e os finais se nunca sabemos o que começamos, e não valem os finais muitas vezes movidos pelo medo e também se nunca sabemos quando ou o que vai ser o fim, se o futuro prega peças. Gosto do passado, mas não o quero no futuro, mas minha viagem tem curvas e eu não posso fazer nada, apenas me esquivar, por medo, afinal, eu também sou humana.

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