terça-feira, 16 de agosto de 2011

Planos e o que mais mesmo?

7:38 da manhã, fito com os olhos o quarto inteiro para ver aonde o sol está em meu quarto, pequenos raios de claridade deixam tudo mais bonito por aqui.
- Bom dia, dia!
- Puts, aula hoje.
Lingüística e Literatura, uma das duas ou as duas vão ser meu mestrado, é importante, tudo bem, é só hoje e semana que vem tem mais.
Mestrado, mestrado, nossa, vai demorar pra isso, hein. Contando um ano perdido na universidade mais 4, mais 3 de mestrado, nossa, eu terei 28 ou 29 anos e parece que é tudo tão parado mas é o contrário, tudo ta correndo demais. Oras, eu quero me casar, poxa, com minha idade minha mãe já era casada... E eu aqui abraçada com um urso, epa, sai dai Pimpão, preciso levantar.
- Aonde está meu remédio, ah sim, aqui.
Escovo os dentes e volto para o quarto, o mundo parece imenso e esse mero quadrado chamado de 'meu mundo' ou quem sabe ''meu quarto'' é tão pequeno porém me desgasta mais que um mundo inteiro, o tédio me desgasta. Mas se estou entediada estou porque quero.
Sento na cama e os sonhos e planos do futuro vem novamente, realmente meus pensamentos querem me encher muito nesta manhã.
- Um dia eu quero ser mãe, mas ser mãe é complicado. Preciso estar bem financeiramente e psicologicamente para ter um filho. Além de tudo preciso de um homem para ter um filho, bom, aí a coisa complica.
Não que eu não goste de homens, na verdade eu gosto da espécie em si mas não gosto do que a vida em relacionamentos propõem, não admiro a forma que a vida deixa de ser social quando começa um namoro, sei lá.

As vezes acho que sou uma menina com sonhos de criança, é, bem isso. Sonhos muito altos que sabe Deus quando vou realizar e se vou. Então eu fico brincando de ser alguém, leio, interajo, converso e durmo. Minha vida é assim, é totalmente parada mas passa rápido, e como passa... E o tempo que me resta perco escrevendo, injusto para um corpo jovem cheio de energia que merece cansar. Mas foi essa forma que eu escolhi viver, não sei se foi por instinto, mas foi por uma tremenda vontade de... 'deixar estar'.

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